segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A era da frescura "intelectual"


Às vezes eu tenho que concordar, nem que seja parcialmente, com o jornalista escroto Rica Perrone, estamos na era do nhe nhe nhe, da frescura “intelectual” generalizada. Pessoas usam lutas que são sérias a priori, para uma espécie de sadomasoquismo vitimizador.

Vou contar uma historinha para vocês. Uma vez um sujeito estava sendo perseguido por um psicopata, o doente acompanhava seus passos e fazia ameaças, até o dia em que esse sujeito tomou coragem e reagiu, ameaçando também o maluco e seguindo seus passos para saber a melhor forma de se defender. O maníaco ao tomar conhecimento disso recuou e desistiu de perseguir o sujeito. Mas o sujeito na paranóia que estava continuou a perseguição ao psicopata, e sem perceber se transformou em um também.

Essa historinha pode ser abstraída para explicar o comportamento de um monte de gente que se diz discriminada e acaba perseguindo a discriminação. Torra minha paciência (por exemplo) feminista lunática que tem uma extrema “habilidade” de encontrar machismo em tudo e em todos. Toda vez que cito mulheres nesse blog as pessoas vem me chamar de machista (algumas), na ultima vez que isso aconteceu, fiz um texto sobre MODA, de caráter HUMORÍSTICO, falando que as mulheres deveriam se vestir para nós homens, e não para as amigas. Então veio o esquadrão feminista armado até os dentes soltando fogo pelas ventas: “Nós não temos que nos vestir para vocês!” É porque o homem se vestir para as mulheres é normal, mas mulher se vestir para os homens é estar se submetendo ao macho. A paranóia é tão grande que nem conseguem raciocinar antes de falar. Teve outros também, me chamaram de machista no texto “Multiplicador de Mulheres”. Eu sinceramente acho que tem gente que sentiria certa nostalgia se a discriminação acabasse, sério!

Escrevi um texto sobre a decadência do Axé Music e me disseram que a designação “Axé” é discriminação contra a música baiana, visto que as pessoas do sul/sudeste tentam reduzir a música baiana, que é muito diversa, em um estilo apenas. Quando um sujeito do sul então diz que Parangolé é Axé, ele está nos discriminando. Certo, acho que o rock é a música mais discriminada de todas, visto que só quem é desse campo sabe discernir os sub-estilos dentro do rock. Um jornalista chamar o Sepultura de Heavy Metal então é discriminação contra o rock e contra os ingleses. Aprenderam como funciona? Sulista, você tem obrigação de entender de música baiana, ok?

Estou de saco cheio desse tipo de gente, não sou psicólogo (Graças a Deus), não tenho obrigação nem aptidão pra realizar “implantes” de “mancômetro”. Mas como sou um cara gente boa, vou deixar uma dica de um filme que poderá ajudar, de um grande ator de comédia que ironicamente nessa produção não tenta fazer ninguém rir. Nem sempre estão tentando lhe “comediar” truta, pare de perseguir o que lhe persegue.